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domingo, 15 de maio de 2011

O QUE TORNA UMA AULA ATRATIVA?


"Mesmo com toda orientação do que era uma aula atrativa, os alunos elencaram o ATRATIVO como AFETIVO, pontuando que os professores que mantém um diálogo com a turma e abrem o espaço para que sejam ouvidos são os que conseguem maior atenção do grupo e ministram aulas "melhores". Será que um dos temperos que está faltando na sala de aula para mediar o ensino-aprendizagem não é também o AFETO??? Será que nós professores estamos nos distanciando cada vez mais de nossos alunos?"
Acredito fortemente que se estabelecermos um vínculo afetivo com o aluno, teremos aulas atrativas, ainda que sejam exposições didáticas , dialogadas ou não. Fazer com que o aluno acorde as 6h e esteja às sete da em sala de aula e te diga:" professor, hoje estou aqui em consideração a você. Se fosse fulano, não teria me dado ao trabalho de sair de casa." Percebem? Tem que haver um motivo, ainda que externo ao aluno, para que ele se entregue a magia da aprendizagem. De minha parte, não dispenso o toque, o olhar, o vínculo. Mas procuro também ser o modelo, a inspiração. Tenho muito de minhas alunas em mim e tenho certeza de que elas me têm dentro de si. Saudades, muitas saudades do Curso Normal!

O educador bem sucedido José Manuel Moran Especialista em mudanças na educação presencial e a distância

Por que, nas mesmas escolas, nas mesmas condições, com a mesma formação e os mesmos salários, uns professores são bem aceitos, conseguem atrair os alunos e realizar um bom trabalho profissional e outros, não?

Não há uma única forma ou modelo. Depende muito da personalidade, competência, facilidade de aproximar e gerenciar pessoas e situações. Uma das questões que determina o sucesso profissional maior ou menor do educador é a capacidade de relacionar-se, de comunicar-se, de motivar o aluno de forma constante e competente. Alguns professores conseguem uma mobilização afetiva dos alunos pelo seu magnetismo, simpatia, capacidade de sinergia, de estabelecer um “rapport”, uma sintonia interpessoal grande. É uma qualidade que pode ser desenvolvida, mas alguns a possuem em grau superlativo, a exercem intuitivamente, o que facilita o trabalho pedagógico.

Uma das formas de estabelecer vínculos é mostrar genuíno interesse pelos alunos. Os professores de sucesso não se preparam para o fracasso, mas para o sucesso nos seus cursos. Preparam-se para desenvolver um bom relacionamento com os alunos e para isso os aceitam afetivamente antes de os conhecerem, se predispõem a gostar deles antes de começar um novo curso. Essa atitude positiva é captada consciente e inconscientemente pelos alunos que reagem da mesma forma, dando-lhes crédito, confiança, expectativas otimistas. O contrário também acontece: professores que se preparam para a aula prevendo conflitos, que estão cansados da rotina, passam consciente e inconscientemente esse mal-estar que é correspondido com a desconfiança dos alunos, com o distanciamento, com barreiras nas expectativas.

É muito tênue o que fazemos em aula para facilitar a aceitação ou provocar a rejeição. É um conjunto de intenções, gestos, palavras, ações que são traduzidos pelos alunos como positivos ou negativos, que facilitam a interação, o desejo de participar de um processo grupal de aprendizagem, de uma aventura pedagógica (desejo de aprender) ou, pelo contrário, levantam barreiras, desconfianças, que desmobilizam.

O sucesso pedagógico depende também da capacidade de expressar competência intelectual, de mostrar que conhecemos de forma pessoal determinadas áreas do saber, que as relacionamos com os interesses dos alunos, que podemos aproximar a teoria da prática e a vivência da reflexão teórica.

A coerência entre o que o professor fala e o que faz, na vida é um fator importante para o sucesso pedagógico. Se um professor une a competência intelectual, a emocional e a ética causa um profundo impacto nos alunos. Estes estão muito atentos à pessoa do professor, não somente ao que fala. A pessoa fala mais que as palavras. A junção da fala competente com a pessoa coerente é poderosa didaticamente.

As técnicas de comunicação também são importantes para o sucesso do professor. Um professor que fala bem, que conta histórias interessantes, que tem feeling para sentir o estado de ânimo da classe, que se adapta às circunstâncias, que sabe jogar com as metáforas, o humor, que usa as tecnologias adequadamente, sem dúvida consegue bons resultados com os alunos. Os alunos gostam de um professor que os surpreenda, que traga novidades, que varie suas técnicas e métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem.

Ensinar sempre será complicado pela distância profunda que existe entre adultos e jovens. Por outro lado, essa distância nos torna interessantes, justamente porque somos diferentes. Podemos aproveitar a curiosidade que suscita encontrar uma pessoa com mais experiência, realizações e fracassos. Um dos caminhos de aproximação ao aluno é pela comunicação pessoal de vivências, histórias, situações que o aluno ainda não conhece em profundidade. Outro é o da comunicação afetiva, da aproximação pelo gostar, pela aceitação do outro como ele é e encontrar o que nos une, o que nos identifica, o que temos em comum.

Um professor que se mostra competente e humano, afetivo, compreensivo atrai os alunos. Não é a tecnologia que resolve esse distanciamento, mas pode ser um caminho para a aproximação mais rápida: valorizar a rapidez, a facilidade com que crianças e jovens se expressam tecnologicamente ajuda a motivar os alunos, a que queiram se envolver mais. Podemos aproximar nossa linguagem da deles, mas sempre será muito diferente. O que facilita são as entrelinhas da comunicação lingüística: a entonação, os gestos aproximadores, a gestão de processos de participação e acolhimento, dentro dos limites sociais e acadêmicos possíveis.

O educador não precisa ser “perfeito” para ser um bom profissional. Fará um grande trabalho na medida em que se apresente da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revele” sem máscaras, jogos. Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir, a aprender, a ensinar e a aprender. O bom educador é um otimista, sem ser ‘ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa.

(Trecho do meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá, p.79-81)

AULAS QUE FAZEM A DIFERENÇA: COLETÂNEA

ESTUDO DE SUPERFÍCIES DE FIGURAS PLANAS UTILIZANDO IMAGENS ADIQUIRIDAS POR SENSORIAMENTO REMOTO COM SATÉLITES por Aristides Neto, domingo, 15 de maio de 2011 às 07:23

RESUMO
O ensino de matemática está passando por momentos de muita dificuldade em função do desinteresse dos alunos pelos diversos temas existentes. Entretanto, alguns desses temas possuem aplicações práticas imediata, o que pode se traduzir em ferramentas educativas mais atraentes. O dia-a-dia nos mostra a necessidade de desenvolver e aplicar novos recursos no ensino, tornando-o mais agradável e principalmente mais interessante. Experimentar a utilização da tecnologia de sensoriamento remoto no ensino de áreas planas, em matemática, é uma oportunidade de observar e talvez até despertar o interesse em matemática.

1. INTRODUÇÃO
Utilizar imagens de satélite no ensino de áreas de figuras planas e seus desdobramentos é um desafio interessante. Essa tecnologia permite construir planos de aulas que possibilitam a realização de um trabalho em grupo realmente proveitoso. Numerosos e sofisticados recursos estão disponíveis para a aquisição e tratamento de imagens de satélites. Boa parte pode ser obtida gratuitamente, pela internet. Entretanto, neste trabalho, optou-se por utilizar fontes mais simples, que estão disponíveis gratuitamente na internet e que possibilitassem a utilização adequada da escala à região onde se localiza a escola.

2. OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma sequência de atividades que promovam o interesse e ao mesmo tempo seja instigante, o suficiente para provocar os questionamentos que tornem a introdução de conhecimento inevitável.

3. MATERIAL E MÉTODO
Perfil do público envolvido: A escola situa-se em uma região sem oportunidades, envolvida no consumo de drogas, muitos desocupados e que com alguma frequência é assolada por enchentes do rio Paraíba do Sul. A turma é do 8º ano (7ª ´serie), com vários alunos com defasagem idade/série ( mais de 50% dos alunos), com problemas de comportamento e pouco interesse em escolas.

3.1.Material:
O projeto exigiu pouco material para ser executado. Sendo por isso, de custo mínimo e ótimo para ser executado em comunidades carentes:

a- Cola branca, canetas para quadro, canetas coloridas para papel, giz de cêra, tesouras, réguas ou esquadros e caixas de embalagens de produtos comerciais que possam ser desmontadas.

b- Gabarito para escala impressa em acetato. Desenvolvido em Corel Draw, com espaçamento em escala que representasse uma área com número inteiro, múltiplo de 10. No caso, optou-se por uma escala que representasse, em cada quadrícula, uma área de 100 m².

c- Plantas com imagens de satélite com 6 folhas A3, em mosaico. Foram salvas plantas do software Google Earth, em função da resolução mais elevada das imagens. As imagens foram salvas em formato jpg e impressas em formato A3. A planta de trabalho possui 6 partes.

d- Datashow

3.2.Método
Revisão e nivelamento:
Figuras planas: quadrados, retângulos, trapézios, triângulos e cirunferências.
Introdução ao conceito de áreas de figuras planas
Cálculo das áreas de figuras planas: 8 aulas
Quadrados e retângulos: fórmulas e exercícios de fixação.
Trapézios: fórmula e exercício de fixação.
Circunferência: fórmula e exercício de fixação.
Unidades de medidas de áreas.
Noções de escala.
Erros.
Propriedade de fracionamento de áreas – a área total como soma das áreas parciais. 2 aulas
Introdução ao sensoriamento remoto: 2 aulas
Fundamentos de Sensoriamento Remoto
Programa Espacial Brasileiro
Utilização: Estudo dos fenômenos atmosféricos, previsão de tempo, impacto climático, fonte de dados, etc.

Apresentação das tarefas:
a- Montar um mosaico para formar uma planta do bairro, tendo a escola como ponto central e de referência.
b- Localizar construções específicas nas plantas, delimitando-as com as canetas coloridas e fazer uso de legendas.
a. Prédio da escola – vermelha
b. Quadra de futebol – laranja
c. Quadra de tênis – laranha
d. Creche – azul
e. Depósito de areia
f. Casa de 3 amigos ou conhecidos que tenham moradia dentro da região apresentada na planta.
g. Demarcar a região que foi atingida pela última cheia do rio Paraíba do Sul.
h. Imaginar que são agentes da prefeitura. Nessa suposta prefeitura, imóveis
com área menor que 100 m² não pagam impostos. Localizar no mapa todas as construções que possuem área superior a 100 m².
i. Localizar a menor construção existente e calcular a sua área.
c- Desmontar as caixas de embalagens de produtos comerciais e calcular as suas áreas.

Após a introdução do conteúdo desejado, deu-se início à prática da atividade. Os alunos foram divididos em 4 grupos, tão homogêneos quanto possível. Os próprios alunos escolheram seus grupos. Foi entregue um kit com o material necessário para a montagem da planta: tesoura, cola e imagens do mosaico. Caberia ao grupo, identificar as imagens, ordená-las e montá-las. Essa fase transcorreu de forma tranquila e rápida. Logo que passaram os olhos nas imagens, idenficaram uma planta da região em que estavam. Começaram a citar as localidades idenficadas e alguns, que residem na região, acharam suas residências.

É interessante acrescentar que as imagens foram impressas com margens que não deveriam estar na planta final e que se fossem mantidas, não permitiriam a montagem satisfatória. Esta informação não foi passada aos grupos. Ainda assim, quase todos perceberam a necessidade e providenciaram o devido acerto. Ainda que não eliminassem todas as bordas indesejadas, perceberam ao final, que haveria essa necessidad em um próximo trabalho.

A segunda fase das tarefas foi a localização, idenficação e demarcação das regiões solicitadas. Todos os grupos conseguiram cumprir. Os grupos apresentaram velocidades diferentes na execução da tarefa. Sendo que um dos grupos se destacou pela velocidade elevada no cumprimento dessa tarefa. Foi notável o interesse diferenciado desse grupo – parte baixa da figura 16. Todos os alunos possuem um perfil de atitudes e interesse semelhantes.

O aluno da figura 17, está com defasagem idade/série:2 anos; sempre apresentava um comportamento inadequado em sala, superou-se. Desenvolveu as atividades com extremo interesse, executando as tarefafas rapidamente e principalmente com segurança e defendendo suas marcações e cálculos, junto aos membros do seu grupo, que não rendia o mesmo que ele. Esse aluno foi uma boa surpresa.

A opção da utilização da escala como gabarito de áreas, foi para facilitar o entendimento do conceito, permitir uma rápida aplicação do novo conhecimento, sem o constrangimento da realização de cálculos. Algo que deixa os alunos em dificuldades. O cálculo pelo gabarito não oferece resultados precisos, assim, os valores encontrados pelos alunos, divergiam, provocando questionamentos e permitindo aos próprios alunos chegarem às conclusões sobre o erro encontrado. Nesse momento, os alunos questionaram e utilizaram a propriedade da soma das áreas parciais originadas em figuras planas diferentes do quadrado. Começaram a identificar que os erros poderiam ser reduzidos se utilizassem os cálculos das áreas dos triângulos e trapézios encontrados nas quadrículas que não eram totalmente preenchidas no gabarito.Houve no decorrer das tarefas, a necessidade de utilização da régua para do cálculo da escala, onde áreas menores não poderiam ser calculadas pelo gabarito. Esse momento aconteceu durante a realização da localização da menor construção. A menor unidade no gabarito é de 100 m² e foi solicitada a localização de imóveis com áreas menores. Houve discordância entre os diversos grupos, o que possibiltou a inserção do conteúdo escala, sem que houvesse queda no interesse. O espírito de competição é forte quando os grupos são confrontados e por isso
gostariam de saber o resultado correto.

Após a conclusão das tarefas envolvendo as imagens de satélite, os alunos foram instruídos a desmontar as embalagens e colá-las em folhas de papel. A seguir, calcular as suas áreas. A necessidade de outras unidades de medidas, que pudessem representar essa área, agora muito menor que as das plantas, foi sentida por todos. Foi a deixa para a introcução do tema:
Unidades de medidas de áreas.

4. RESULTADOS
A avaliação foi através dos métodos convencionais da escola: prova e teste, além desse
trabalho, que foi utilizado como um instrumento de avaliação para os alunos. Uma das
questões da prova foi o cálculo de uma área de mata remanescente, utilizando uma imagem
de satélite, com escala conhecida e fornecida aos alunos. Durante a prova não foi fornecido
gabarito de áreas. Era necessária a utilização de régua para a medição que permitsse os
cálculos.

Habilidades avaliadas: OBSERVAÇÕES PERCENTUAL DE ACERTOS
Idenficar as figuras planas e as suas fórmulas: 90%
Aplicar as fórmulas em cálculos simples Um figura plana: quadrado, retângulo, triângulo, trapézio ou circunferência - 50%.
Localização, identificação e demarcação das construções na planta - 100%
Leitura e interpretação de legendas - 90%
Identificar necessidade da mudança de unidade de medida - 40%
Mudar a unidade de medida 35%Usar régua para elaborar escala - 10%
Compreender a necessidade o uso de escalas - 90%
Julgou a aula interessante e gostaria que continuasse assim 01 aluno disse que não gostaria dessa e nem de outra aula - 95%

5. AVALIAÇÃO
Julgando os números da tabela 1 – Quadro de resultados, o resultado foi considerado como bom. Assim, estre projeto será mantido no desenvolvimento desse conteúdo. A escola em referência, após o acompanhamento e a avaliação técnica do especialista em educação, decidiu incluir, formalmente, estas aulas no seu plano plurianual – PPP, como modelo a ser seguido na unidade. Isto faz com que seja possível a multiplicação da atividade em toda a rede municipal.

6. CONCLUSÃO
Ficou óbvio que a utilização da tecnologia no ensino de matemática, contribui significativamente para o aumento e a manutenção do interesse dos alunos. E mais, é capaz de despertar. Os alunos conseguiram se concentrar nas artividades e permaneceram assim por um intervalo de tempo bem maior que o normalmente apresentado. Dos envolvidos, somente 35% conseguiram mudar a unidade de medidas e 10% conseguiram utilizar a régua para a construção de uma escala. São números que preocupam. Entretanto, se considerado que o perfil da turma, poderá ser observado que o envolvimento foi muito bom, com resultados significativos. O aluno da figura 17, mudou seu comportamento e tem mostrado um interesse muito maior pela informação. Seus questionamentos mudaram e começou a se interessar em estudar em uma universidade. Disse que gostaria muito de fazer arquitetura. Trabalha como servente de pedreiro, com o pai. Ele é um dos alunos no grupo de 10% e também no de 35%. O aproveitamento desse aluno, em particular, foi de 100%. Trabalhos mais intensos e extensos poderão ser desenvolvidos, tais como: visitar os locais
durante a localização e demarcação das construções, utilização de áreas mais amplas que estejam mais adequadas às escalas dos satélites CBERS e outros.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAES, Elizabete. Fundamentos de Sensoriamento Remoto. São José dos Campos: INPE, 2010.
CONFORT, Jorge Conrado. Estudos dos Fenômenos Ambientais. São José dos Campos: INPE, 2010
IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo, MACHADO, Antonio. Matemática e Realidade – Ensino Fundamental. São Paulo: Atual, 2005.
DIAS, Nelson W. [et al.]. Sensoriamento remoto: aplicações para a preservação, conservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. . 2ª ed.São José dos Campos – INPE – 2009

sábado, 14 de maio de 2011

Nós, os professores, gostaríamos de ser perfeitos em todos os momentos, mas o fato é que somos humanos.

O melhor professor do mundo

Segundo o relato de um aluno de EFL, um excelente professor "gosta do que faz. 
Isso se nota logo no início. Consegue passar a matéria com simplicidade. Faz com 
que os alunos nem notem o tempo passar e ainda deixa um gostinho de quero mais 
no fim da aula."  
Quantas vezes em nossas vidas nos deparamos com elogios e críticas a respeito de 
nossas aulas? Muitas vezes colocamos a cabeça no travesseiro e nos vem aquela 
aula dos sonhos que conseguimos dar durante o dia; muitas vezes nos vem aquela 
aula que não saiu como queríamos ou prevíamos.  
Quando a primeira acontece, ansiamos em dar aulas ainda melhores. Já quando 
acontece a segunda, colocamos em questão toda a nossa habilidade, técnica e 
domínio de sala de aula.  
Não somos super heróis, nem tampouco temos poderes sobrenaturais. Gostaríamos 
de ser perfeitos em todos os momentos, mas o fato é que somos humanos.  
Buscar a excelência, a perfeição, é não somente esperado, mas necessário em tudo 
o que fazemos. Procuramos por fórmulas que nos tornem os melhores. Quantas e 
quantas vezes nos pegamos nos perguntando: como ser o melhor professor do 
mundo? Aquele que os alunos falam em alto e bom som que nunca tiveram um 
igual, que nunca nos irão esquecer, etc.  
A jornada é longa. Exige experiência, pesquisa, leitura. Devemos começar o quanto 
antes a caminhada rumo à excelência, à perfeição, que sabemos não ser possível.

Por Glenda Demes da Cruz